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sábado, 23 de maio de 2015

Saúde



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 SAÚDE

“(...) Amai, pois, a vossa alma, porém, cuidai também do vosso corpo, instrumento da alma.” (O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap. XVII – Sede perfeitos. Item 11. Cuidar do corpo e do espírito)

“Muitas enfermidades têm origem no temperamento desajustado, nas emoções em desalinho, em influências espirituais negativas...”
(Joanna de Ângelis. Vida feliz. Cap. LXXXVI)

“Cuida do corpo e nutre a alma, a fim de que te sintas completado.”
(Joanna de Ângelis. Vida feliz. Cap. XCIV))


CONCEITO DE SAÚDE

(...) “saúde é o estado do que é são, do que tem as funções orgânicas regulares.”

A Organização Mundial de Saúde elucida que a falta de doença não significa necessariamente um estado de saúde, antes, porém, esta resulta da harmonia de três fatores essenciais, a saber: bem-estar psicológico, equilíbrio orgânico e satisfação econômica, assim contribuindo para uma situação saudável do indivíduo.
Num período de transição e mudança brusca da escala dos valores convencionais, com a inevitável irrupção dos excessos geradores da anarquia, a saúde tende a ceder espaço a conflitos emocionais, desordens orgânicas e dificuldades econômicas, propiciando o surgimento de patologias complexas no homem.

A sociedade enferma perturba-o, e este, desajustado, piora o estado geral do grupo. O sentido de dignidade pessoal, nesta situação, é substituído pela astúcia e pelo prazer, proporcionando distonias emocionais que facultam a instalação de enfermidades orgânicas de variada procedência.

Abstraindo-se destas últimas, aquelas que são originadas por germes, bacilos, vírus e traumatismos, multiplicam-se as de ordem psicológica, que se avolumam nos dias atuais.
O homem teima por ignorar-se. Assume atitudes contraditórias, vivendo comportamentos estranhos. Prefere deixar que os acontecimentos tenham curso, às vezes, desastroso, a conduzi-los de forma consciente. Os dias se sucedem, sem que ele dê-se conta das suas responsabilidades ou frua dos seus benefícios em uma atitude lúcida, perfeitamente compatível com as conquistas contemporâneas.

Surpreendido, no entanto, pela doença e pela morte, desperta assustado, sem haver vivido, estranhando-se a si mesmo e descobrindo tardiamente que não se conhecia. Foi um estranho, durante toda a existência, inclusive, a ele próprio.

A saúde, entretanto, fá-lo participativo, membro atuante do grupo social, desperto e responsável na luta com que se enriquece de beleza e alegria, assumindo posições de vigor e segurança íntima, que lhe constituem prêmio ao esforço desenvolvido.
A falta de saúde, que se generaliza, conduz a mente lúcida a um diagnóstico pessimista, o que não significa ser desesperador. Em tal situação, por falta de outra alternativa, o homem enfrenta a dificuldade, por ser pensante, e altera o quadro, impulsionado ao avanço, a aceitar os desafios.

Deixa de fugir da sua realidade, descobre-se e trabalha para alcançar etapas mais lúcidas no seu desenvolvimento emocional, pessoal.

Quem se resolve, porém, pela submissão autodestrutiva, não merece o envolvimento respeitoso de que todos são credores diante dos combatentes, porquanto, deixando de investir esforços, abandona a sua dignidade de ser humano e prefere o esfacelamento das suas possibilidades como sendo o seu agradável estado de saúde, certamente patológico.

A saúde produz para o bem e para o progresso da sociedade, sem compaixão pelos mecanismos de evasão e pieguismos[i] comportamentais vigentes. Realizadora, propele[ii] a vida para as suas cumeadas e vitórias, sem parada nas baixadas desanimadoras.

(Joanna de Ângelis. O homem integral. Cap. 5 – Doenças contemporâneas)


A SAÚDE INTEGRAL

A saúde resulta de vários fatores que se conjugam em prol da harmonia psicofísica[iii] da criatura humana. Procedente do espírito, a energia elabora as células e sustenta-as no ministério da vida física, assim atendendo à finalidade a que se destinam.
Irradiando-se através do perispírito, fomenta a preservação do patrimônio somático, ao qual oferece resistência contra os agentes destrutivos, em cuja agressão se engalfinha[iv] em luta sem cessar.
Quando essas forças se desorganizam, aqueles invasores microbianos vencem a batalha e instalam-se, dando origem e curso às enfermidades.

Na área dos fenômenos emocionais e psíquicos, face à delicada engrenagem do aparelho pelos quais se expressam, a incidência da onda energética do espírito, nesses tecidos sutis, responde pelo desequilíbrio, mais grave se tornando a questão dos desconcertos e aflições alienantes.

Nesse capítulo, as estruturas profundas do ser, abaladas pelas descargas mentais perniciosas, além dos desarranjos que provocam, facultam a sintonia com outros espíritos perturbadores e vingativos, que se homiziam[v] nos campos psíquicos, produzindo infelizes obsessões.

A preservação da saúde exige cuidados preventivos constantes, e terapêuticos permanentes, pela excelência de que se reveste, para as conquistas a que está destinada durante a reencarnação.
Diante das inumeráveis patologias que atribulam o ser humano, a manutenção do equilíbrio psíquico e emocional é de fundamental importância para a sustentação da saúde.

Desse modo, visualiza-te sempre saudável e cultiva os pensamentos otimistas, alicerçado no amor, na ação dignificante, na esperança.

Liberta-te de todo entulho mental, que te pode constituir fonte de intoxicação e estímulo às vidas microbianas perturbadoras, conservando-te em paz íntima.
Se a enfermidade te visita, aproveita-lhe a presença para reflexões valiosas em torno do comportamento e da reprogramação das atividades.
Pensa na saúde e deseja-a ardentemente, sem imposição, sem pressão, mas com nobre intenção.
Planeja-te saudável e útil, antevendo-te recuperado e operoso no convívio familiar e social como instrumento valioso da comunidade.
Vincula-te à Fonte Generosa de onde promanam todas as forças e haure os recursos necessários ao reequilíbrio.

Reabastece o departamento mental com pensamentos de paz, de compaixão, de solidariedade, de perdão e de ternura, envolvendo-te, emocionalmente, com a Vida, de forma a te sentires nela integrado, consciente e feliz.

Doença, em qualquer circunstância, é prova abençoada, exceto quando, mutiladora, alienante, limitadora, constitui expiação oportuna de que as Soberanas Leis se utilizam para promover os calcetas[vi] que, de alguma forma, somos quase todos nós.

Saudável, aproveita o ensejo para te preservares, produzindo mais e melhor.
Enfermo, agradece a Deus e amplia os horizontes mentais no amor para te recuperares, hoje ou mais tarde, seguindo adiante em paz e confiança.

(Joanna de Ângelis. Momentos de saúde. Cap. 18 - A bênção da saúde)



Notas:

[i] Pieguismo: sentimentalismo extremo e, por vezes, doentio. 
[ii] Propele: impulsiona.
[iii] Psicofísica: área da ciência que estuda as relações entre as sensações subjetivas e os estímulos físicos e estabelece relações quantitativas entre eles.
[iv] Engalfinha: se agarra.
[v] Homiziar: criar inimizade, indispor.
[vi] Calceta: criminoso condenado a trabalhos forçados.


sexta-feira, 15 de maio de 2015

Medos e Fobias


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“MEDOS INDICADORES DE CRENÇAS LIMITADORAS”
  
"Veio em seguida o que recebeu apenas um talento e disse: Senhor, sei que és homem severo, que ceifas onde não semeaste e colhes de onde nada puseste; - por isso, como te temia, escondi o teu talento na terra; aqui o tens: restituo o que te pertence.”
(O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo 16, item 6)

O desapego às nossas convicções pode ser comparado à delicada cirurgia na intimidade da alma e traz como principal consequência o medo. Sobretudo, o medo de perder quem achávamos que éramos, de perder personalidades ilusórias repletas de verdades falsas sobre a vida e sobre o viver. Essa perda faz aflorar a dor angustiosa da indefinição, gerando insegurança, desânimo e mau humor, que podem alcançar o nível de um quadro exaustivo de estresse, ansiedade, pânico e desespero silencioso a caminho da depressão.
Sob uma perspectiva transpessoal, o medo é um excelente indicador de que existe algo a ser descoberto, enfrentado e transformado em nós. É um sentimento mobilizador cuja função no cosmo emocional é proteger e também instigar atitudes diante de pressões ou ameaças.
Sendo o medo uma reação natural e necessária, aquilo que fazemos com ele é que pode se tornar um problema. Quando optamos pela reorientação daquilo que temos como real, há uma perda temporária de referências que nos ofereciam a sensação de segurança e bem-estar, e agora, na formação de outros valores, o medo nos previne contra os mecanismos sutis da leviandade diante da construção de novos princípios e valores que vão gerenciar as novas formas de pensar e viver.
Entre as certezas que mais necessitam de reciclagem e que podem acionar o medo com intensidade estão as chamadas crenças de identidade, isto é, aquelas que criam uma percepção do valor e da estima pessoal. São as que mais sofrimento têm causado ao ser humano. Sob gerência de padrões de desvalor e de não merecimento, os sentimentos e pensamentos aprisionam a vida psíquica e emocional no estado de baixa autoestima.
No Evangelho, a passagem em que Pedro foi convidado por Jesus a andar sobre as águas é um exemplo que ilustra bem esse assunto. Trata-se de um andar incomum em um caminho sem referências e exclusivamente pessoal, pois, embora houvesse muitas pessoas naquele momento na praia, só Pedro foi chamado pelo Mestre.
Todos seremos chamados em algum momento a andar sobre águas, a fazer um trajeto de libertação por caminhos e aprendizados incomuns. Andar sobre as águas vai exigir uma convicção sólida e um destemor sem igual: teremos medos e, assim como aconteceu com o apóstolo, poderemos afundar nas águas dos nossos descuidos e temores apenas por força de uma leve rajada de vento. O vento da indecisão, da dúvida, da incerteza e da severidade com nós mesmos. Assim como andar sobre as águas, reciclar nossas próprias verdades atemoriza-nos porque significa trilhar uma jornada pessoal, sem comparação, única. Nesse processo, somos nós e nossa consciência, nós e nosso ser transpessoal que anseia nascer e florescer.
Para tornar esse caminhar menos doloroso e mais consciente, será necessária a descoberta de quais crenças nossos medos indicam. Cada medo pode ser um indício daquilo que devemos reciclar.
No medo de sofrer, pode estar enraizada a crença de que não merecemos o prazer.
No medo de aproveitar as boas coisas da vida, pode estar gravada a crença de que a vida só tem valor legítimo quando as conquistas vêm pela dor e pelo sacrifício.
No medo de experimentar romper seus limites, pode abrigar-se a crença do castigo para quem não se conduz conforme os padrões.
No medo de errar, camufla-se a crença da incompetência ou do perfeccionismo.
No medo de competir, pode estar a crença de que temos de ser os melhores.
No medo do desamparo, costuma se esconder a crença de que o amor alheio é mais importante do que o autoamor.
No medo de estabelecer limites, quase sempre está a crença em nossa infalibilidade.
No medo de nossa fragilidade, abriga-se a crença de que temos de dar conta de tudo.
O medo de perder pode trazer embutida a crença de que somos culpados pelas conquistas que fazemos.
No medo de ser quem somos, quase sempre está a crença de que ser diferente é um mal.
Aquele servo da parábola dos talentos (Mateus 25:14 a 30) tinha uma convicção limitadora. Ele preferiu enterrar o talento porque era essa a sua concepção de proteção, de bom uso, ao mesmo tempo em que se submeteu a uma postura de acomodação e de menor esforço. Por conta de suas ilusões, não gerou vida, movimento e não ampliou o raio de sua experiência. Fechou-se em sua concepção, por zelo e cautela.
Nos serviços de aprimoramento espiritual, muitos de nós rendemo-nos a essas concepções temerárias que sutilmente invadem o campo mental com ideias de prudência excessiva e terminam em preguiça, perfeccionismo e fuga.
Diante de tais atitudes, verificamos claramente a presença do egoísmo mais uma vez incensando a ideia de sermos o melhor, quando os serviços do bem e da luz na busca de nosso progresso apenas nos propõem a fazer o melhor que já conseguimos.
A crença lúcida e libertadora de quem segue a Jesus é ser alguém melhor hoje do que ontem e dar um passo atrás do outro na busca do aprendizado lento, gradativo e ininterrupto na construção de um homem novo em constante aperfeiçoamento.
(Ermance Dufaux. Emoções que curam. Cap. 5 - “Medos indicadores de crenças limitadoras”)

VOCÊ TEM MEDO DE PERDER?

Uma pessoa que tenha desencarnado sem ter resolvido a pendência do medo de perder pode regressar à reencarnação com a vida mental atormentada por uma constante sensação de tragédia. Medo de perder o dinheiro, o filho, o emprego, o laço afetivo, os bens perecíveis.
(...)
Diante do medo de perder algo ou alguém, as perguntas que temos que fazer são: “o que essa pessoa ou esse recurso representa para minha vida mental?” e “Sobre que danos reais o medo quer nos avisar caso venha acontecer a perda real?”.
Analisemos algumas possíveis representações mentais para o medo.
Para muitos pais, os filhos representam um troféu de boa moral. Quase sempre nisso reside o medo de perder os filhos para a depravação.
Para muitos profissionais, o emprego representa a fórmula do sucesso e da realização. Assim pode nascer o medo do desemprego.
Para muitos maridos, a esposa representa a pessoa mais importante de sua vida. É por esse caminho que brotam as fantasias de traição.
Para muitas esposas, o marido representa a fonte máxima de segurança. Dessa forma, surgem muitos medos de autonomia e independência.
Para muitas pessoas, um bem material representa a expressão de sua capacidade pessoal. Essa representação assombra a mente com medos de roubo e violência.
Para muitos espíritas, os conceitos gerados pela cultura doutrinária representam fonte de poder e orgulho pessoal. Isso pode levá-los a acreditar em medos de fracasso que limitam a coragem de serem autênticos e de romperem com os modelos culturais vigentes.
Por trás de cada medo de perder existe um indício da alma que aponta o que necessitamos rever, o que representa aquilo que tememos perder na nossa vida. Durante um tempo na vida física é necessário e aceitável que tais medos façam parte da rotina. No entanto, o amadurecimento emocional, em certo momento da evolução, nos convocará a enfrentar nossos medos pelo bem de nossa própria sanidade e de nossa libertação.
(...)
No medo do fracasso, encontram-se os talentos para a legítima vitória.
No medo da inutilidade, está o recado de que você tem algo rico a realizar.
No medo da rejeição e do abandono, está o chamado para que você se aproxime mais de você.
No medo de perder, está o convite para deixar a vida fluir com o melhor que ela tem.
No medo da submissão, está a força indicadora de sua capacidade independente.
No medo de errar, você expressa seu desejo de sempre aprender.
Carma não se encerra na dor, e sim no amor. A dor é apenas aviso e fator emocional de indicação de que podemos alcançar o amor.
Você tem medo de perder?
Tome essa emoção como um convite da vida para voos inimagináveis de força, realização e paz.
(Ermance Dufaux. Emoções que curam. Cap. 15 – Você tem medo de perder?)


quinta-feira, 7 de maio de 2015

Liberdade




O que é a liberdade? Nós somos livres, ou prisioneiros de nós mesmos?

Onde quer que te detenhas, no processo evolutivo impostergável, busca a verdade e incorpora-a ao teu cotidiano, a fim de que paires em liberdade, sem qualquer grilhão ou cárcere que te limitem os passos ou os voos na busca da felicidade.

Acesse o link completo AQUI

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domingo, 3 de maio de 2015

Estudo Dirigido - Capítulo III


Continuemos nossos estudos a cerca de O Livro dos Espíritos com o Capítulo III - Da Criação



D
eus é o Criador incriado de tudo. A razão nos diz que houve um princípio das coisas e que o universo teve um início.


Já faz algum tempo que conhecemos os átomos e também as partículas subatômicas, como os elétrons, que giram ao redor dos núcleos, e os prótons, que integram o núcleo dos átomos. Conhecemos, também, algumas partículas subnucleares como os quarks, que habitam os nêutrons e prótons.

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sexta-feira, 1 de maio de 2015

Culpa e Lamentações



Continuando com nossos textos sobre o Curso Reforma Intima... Culpa e Lamentações

A culpa surge como forma de catarse necessária para a libertação de conflitos. Encontra-se insculpida nos alicerces do espírito e manifesta-se em expressão consciente ou através de complexos mecanismos de auto- punição inconsciente.


Veja o texto completo AQUI.